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domingo, 1 de junho de 2008

felicidade demais me irrita, me irrita muito!
(felicidade?)


segunda-feira, 26 de maio de 2008

cada vez que encontro as pessoas que convivi a maior parte da minha vida eu fico com mais nojo.

não sei se é pelo tanto tempo que convivi, creio que não, até porque se fosse, a maioria deles nem se olhariam; talvez seja pela atitude deles, deve ser isso. toda "novidade" que sei deles eles me surpreendem ainda mais, é uma coisa inexplicável, é tanta hipocrisia, ou seria falta de opção de amizades? não falta não é, ate porque a maioria deles passa a maior parte do dia fora das suas chocadeiras, então é hipocrisia e falsidade mesmo, já ouvi tanta coisa da boca deles sobre eles mesmo.

de uns tempos pra cá, mais precisamente de 3 anos pra cá, eu tenho sido a cobra da turma, vamos esclarecer os fatos, a cobra aqui sempre soltou seu veneno sem esconder de ninguem, soltou o veneno e acabou com o vínculo que tinha com eles, uma das coisas mais sensatas que fiz na minha vida, se hoje eu cumprimento eles é por educação, mas nem é pra todos que tenho o trabalho de desviar o olhar e dar um simples sorriso, por mais amarelo que seja, muitos eu finjo nunca ter visto (carão sempre!).


quando estou junto à eles mudo a cara blasé por uma mais sociável, não muito no entanto, para nã
o dar a chance de uma aproximação muito grande, tento rir das suas piadinhas interioranas, mas nunca perco a oportunidade de mostrar o quão à frente estou deles, esnobar sempre foi meu forte, ainda mais com eles! fui pensando e lembrando o porquê, primeiramente pensei: é porque você é muito implicante mesmo! mas depois fui ver a razão, durante muito tempo fui deixado de lado, é mais facil deixar o viadinho da sala de lado, é mais cômodo tanto para eles, quanto para elas. eles não queriam o boiolinha nas brincadeirinhas e elas não teriam que emprestar as barbies pra mocinha estranha da turma, então deixa ela de lado. mas quando tinha um trabalho o boiolinha era útil, afinal, ele sempre tirou notas tão boas! "ooooi coleguinha, vamos fazer trabalho juntos?", "vamos sim, ainda bem que você me chamou, eu estava sozinho!". criança é sempre tão inocente né?

depois o boiolinha foi crescendo, crescendo e foi ficando diferente, se destacando no meio daquela massa uniforme de pré-adolescentes, ele foi deixando o cabelo crescer, foi usando roupinhas mais fashion, mais diferentes, tirou o aparelho, tinha belos dentes, tirou o oculos e por fim deixou o cabelo crescer, já nessa época ele ja bebia ("ooooh! ele bebe, meeeu deus!") e fuma ("que horror!"), e assumiu, não sei, sinceramente se isso foi bom, assumir, me expor dessa forma pra gente tão ultrapassada, mas de uma forma ninguem mais chamava o viado de boiola, agora ele era homossexual! nossa ele sempre esteve tão avançado em tudo, que tal fingir que ele é ouvido com suas idéias maravilhosas? é por um tempo ele foi "ouvido" depois, não muito depois, o calaram, ele fez o que? comprou vodka e embebedou a metade da turma, e como se não bastasse, vamos ensinar os bebes a fumar? vamos! não, não vamos.

nossa ele é tão hype! ele bebe e não passa mal, ele fuma e ainda é fashion, nossa e conhece grifes e luxos, vamos andar com ele, vamos fingir de legais. nessa época eu já sabia muito bem em quem c
onfiar, ninguem, mas ainda assim continuei fingindo não saber, ate chegar ao extase do asco e dilatar o veneno, logo de uma vez, escancarei meu nojo, minha podridão, todo mundo já sabia o meu afeto por eles. mas ainda continuaram me tratando como um amigo de longa data, que mora longe e vem visitar a turma, e como todo amigo que mora longe tem que contar suas novidades, mas suas novidades são sempre muito agressivas para o puritano pensamento daquela turma de jovens. para alguns sou engraçado, para uns a bixa louca, para outras a bixa cult-hype-fashion-antenada-das-novidades, para outras o possivel primeiro aidético que elas conhecerão e falarão: eu falei para você se cuidar! saco! eu sei o que eu faço sou crescidinho e bem mais na frente de vocês meus amores, não me venham dar lição de moral! porque uma coisa é ser ignorante a outra é fazer faculdade e não saber como tomar um anti-concepcional, sim, até isso eu ensino para aquelas tão puritanas mulheres. epa! não tão puritanas assim, elas ja fizeram penetração! "óh! se papai descobre eu tenho que casar!"





"eu tenho tanta pena de você fátima, eu sei que você fez tanta burrada na sua vida, mas eu tenho tanta pena, você sabe que eu sou assim, eu sou desse jeito, o que eu posso fazer, eu tenho! oh minha querida, eu morro de pena de você!"

quinta-feira, 22 de maio de 2008

eu odeio que me liguem e me animem pra sair, quinze minutos depois me ligam falando que não vai mais sair. que saco!

quero me arrumar linda e sair.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

ontem foi o aniversário do meu irmão, então fui pensar, eu consigo falar para qualquer pessoa dos meus sentimentos, menos para meus pais, eu tenho um bloqueio e não consigo ao menos falar um "feliz aniversário" para meu irmão, estranho isso, acho que preciso de um psicanalista.

e estou de volta com meu dvd de bonequinha de luxo assisti ja duas vezes desde que peguei ele (segunda a noite), é um filme
que me identifico muito com ele, deve ser pela fantasia da holly, ela cria um personagem pra ela, lola mae vira holly golightly! ela aprende francês para perder o sotaque interiorano, vive um mundo criado por ela em que suas tristezas acabam com um breakfast de frente a tiffany's.

a minha tiffany's é tão glamourosa quanto a do filme, mas um pouco mais completa; quando estou triste nada me anima mais que ler a vogue. sou uma espécie de holly golightly, ao meu modo.

esse é um filme que assistiria sem me cansar, sem contar com a doce voz de audrey cantando moon river, transmite uma calma e uma d
oce ilusão de que me leva pra dentro do filme.


segunda-feira, 19 de maio de 2008

eu queria tanto acreditar em amores, em carinhos, mas é sempre tão complicado.
não sei se é sempre assim ou se sou eu quem provoca essa atitude.
às vezes acho que é assim, sempre, mas depois penso que eu quem me torno tão objeto, eu realmente me deixo levar pelo tesão, isso é um erro meu e eu ultimamente tenho tentado não fazer isso comigo mesmo.

domingo, 18 de maio de 2008

então eu nem sei o motivo de estar fazendo mais um blog, até porque não tenho muita paciência com isso, mas a idéia de escrever sobre eu mesmo tem me deixado um tanto excitado, ao menos dessa vez. há um tempo eu já tenho vontade de fazer outro blog, mas esqueço, ou desisto na hora que estou criando.
então começo falando dos meus últimos dias, os dois ultimos, viajei com meus pais (eles ainda insistem nessa idéia), aquela cidade me traz tantas recordações, deve ser por isso que ultimamente tenho lutado para não ir tão constantemente pra lá, ao mesmo tempo que quero não quero.

com a vogue em mãos sigo meu caminho, sempre com a coluna reta e cabeça erguida, pra não deixar transparecer um mínimo sinal da antiga macabéa que ultimamente tem surgido e me atrapalhando, sinto um desejo enorme de comprar um cigarro e fumar lentamente, tragando bem devagar, mas o medo de que meu pai descubra um dos meus prazeres secretos não deixa que eu chegue ao extase do prazer.

" hasta mañana, always be mine", essa frase entrou e não saia dos meus pensamentos, a toda hora vinha essa frase, ate agora não entend
i o porquê dela estar me atormentando. um clima nostálgico eu senti durante todo o caminho. folheando a revista li uma reportagem sobre um novo livro que acaba de ser lançado sobre marilyn monroe, sim, chorei lendo sobre ela, não o fato de ser a minha diva, mas o fato dela ter sido tão objeto, ter sido tratada não mais como pessoa, mas como um símbolo sensual (o maior até hoje!), e muitas vezes me sinto tratado tão objeto, me lembro da sua célebre frase: "estão mais interessados no meu corpo do que na minha alma".

hoje fui numa pousada-parque, consegui dar uns belos cliques.